O que é terapia ortomolecular?

O nome “Ortomolecular” deriva do grego orto (correto ou perfeito) e de molécula. Ou seja, é a ciência da correção molecular.
Como todos sabem, o oxigênio é um elemento essencial à sobrevivência. Nosso corpo consegue utilizar cerca de 95% do O2 inspirado, sendo que os 5% restantes podem ser prejudiciais caso o corpo esteja em déficit de substâncias neutralizadoras. Nosso corpo produz muitos destes antioxidantes (como a glutationa, a catalase e o superóxido dismutase) e os alimentos nos fornecem várias outras substâncias com potencial antioxidante (como as vitamias C e E e os fenóis).
A alimentação variada e equilibrada é muito importante pois mesmo a produção de nosso organismo depende de minerais que vêm da alimentação. O problema é que muitos indivíduos não possuem uma alimentação adequada e fatores como estresse, alto consumo de açúcar branco, ingestão de pesticidas e metais pesados podem fazer nosso organismo perder uma grande quantidade de minerais diariamente.
A diminuição do consumo de substâncias antioxidantes e a perda de minerais tornam nosso corpo menos aptos a lhe dar com os radicais livres produzidos por aquele oxigênio não utilizado. O objetivo da terapia ortomolecular é restabelecer o equilíbrio orgânico pela reposição de substâncias antioxidantes como minerais, oligoelementos, ervas medicinais e vitaminas.


A desestabiliazação das moléculas e células pelos radicais livres pode resultar na formação de substâncias tóxicas que levam ao envelhecimento precoce e à doenças como o câncer.
Além do metabolismo do oxigênio são responsáveis por formação de radicais livres:
-radiações ionizantes;
- exposição prolongada ao sol;
- administração de diferentes tipos de substâncias químicas, inclusive remédios.

Porém por sua importância e quantidade inspirada diariamente, o oxigênio acaba sendo o principal produtor de radicais livres. O que acontece?
A perda de elétron do oxigênio forma um composto denominado superóxido. O mesmo pode ser neutralizado pela enzima superóxido dismutase, produzida por nosso organismo. Esta enzima depende da existência de manganês, zinco e cobre, minerais provenientes da dieta.
A ação da superóxido dismutase resulta na produção do peróxido de hidrogênio (ou água oxigenada), substância solúvel em água, e que pode facilitar a formação de outros tipos de radicais livres. Para neutralizá-lo, o organismo produz a enzima catalase que inibe a formação
dos peróxidos de hidrogênio.
Os radicais livres também podem ser formados a partir de lipídios. Os mesmos são elementos fundamentais das membranas celulares porém, ao ser atacadas por oxigênio formam peróxidos que são neutralizados por enzimas como a glutationa peroxidase, dependente de selênio.

Ou seja, para o bom funcionamento das propriedades protetoras do organismo, a concentração de vitaminas e minerais do corpo deve ser ótima. A preferência deve ser dada sempre à uma dieta saudável, já que os alimentos contém nutrientes indispensáveis e, que vão além daqueles antioxidantes.

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